Olá! Estou aqui na dúvida em relação a oferecer prenda à Obstetra que me fez o parto e me seguiu. Costumam oferecer? E o que tipo de prenda?
Obrigado.
À minha obstetra nunca ofereci, mas às vezes ofereço à minha médica de família. Procuro oferecer sempre algo que mostre que tenho carinho por ela, mas que não me faça destacar perante os outros doentes, nunca dou nada que tenha grande valor material ou que não possa ser oferecido por qualquer um. Já ofereci flores, plantas, chocolates, já ofereci umas lembranças aos filhotes dela, já lhe escrevi uma dedicatória...
O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.
O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.
Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos disso
Existe algo que impeça, Joana, está regulamentado para funções públicas, até 150€ (o que já acho bastante, mas se for um ato pontual, pode não ser exagerado), e acredito que para os privados também esteja. Se assim já é o que é, se fosse legal cada um receber o que quisesse...ia ser bonito.
CatarinaDN escreveu:O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos disso
Existe algo que impeça, Joana, está regulamentado para funções públicas, até 150€ (o que já acho bastante, mas se for um ato pontual, pode não ser exagerado), e acredito que para os privados também esteja. Se assim já é o que é, se fosse legal cada um receber o que quisesse...ia ser bonito.Joana123 escreveu:
CatarinaDN escreveu:O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos disso
Da indústria acredito que sim (não recebo prendas, sou de uma especialidade pobrezinha), mas dos utentes? Nem sei como se fiscalizaria uma coisa dessas, nunca ouvi falar disso e nunca vi ninguém a declarar o que quer que fosse. Das farmacêuticas sim, e mesmo assim há tanta aldrabice... Mas pronto, isto só para dizer que o que gostamos mesmo de receber é comida. Ainda na semana passada o meu marido chegou cá a casa com um bolo inteiro e foi o delírio

Claro que sim, não dúvido que seja assim convosco e com a maior parte dos médicos no país, e ninguém vai andar a oferecer carros e casas aos seus médicos 😄
Só estava a dizer que está regulamentado, não é ético e não se pode aceitar seja o que for e inclui qualquer pessoa, doentes também.
MisaL escreveu:Existe algo que impeça, Joana, está regulamentado para funções públicas, até 150€ (o que já acho bastante, mas se for um ato pontual, pode não ser exagerado), e acredito que para os privados também esteja. Se assim já é o que é, se fosse legal cada um receber o que quisesse...ia ser bonito.Joana123 escreveu:
CatarinaDN escreveu:O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos dissoDa indústria acredito que sim (não recebo prendas, sou de uma especialidade pobrezinha), mas dos utentes? Nem sei como se fiscalizaria uma coisa dessas, nunca ouvi falar disso e nunca vi ninguém a declarar o que quer que fosse. Das farmacêuticas sim, e mesmo assim há tanta aldrabice... Mas pronto, isto só para dizer que o que gostamos mesmo de receber é comida. Ainda na semana passada o meu marido chegou cá a casa com um bolo inteiro e foi o delírio Era toda manienta com comida que não sabia de onde vinha, passou-me depressa no campo isso xD
Claro que sim, não dúvido que seja assim convosco e com a maior parte dos médicos no país, e ninguém vai andar a oferecer carros e casas aos seus médicos 😄
Só estava a dizer que está regulamentado, não é ético e não se pode aceitar seja o que for e inclui qualquer pessoa, doentes também.Joana123 escreveu:
MisaL escreveu:Existe algo que impeça, Joana, está regulamentado para funções públicas, até 150€ (o que já acho bastante, mas se for um ato pontual, pode não ser exagerado), e acredito que para os privados também esteja. Se assim já é o que é, se fosse legal cada um receber o que quisesse...ia ser bonito.
Joana123 escreveu:
CatarinaDN escreveu:O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos dissoDa indústria acredito que sim (não recebo prendas, sou de uma especialidade pobrezinha), mas dos utentes? Nem sei como se fiscalizaria uma coisa dessas, nunca ouvi falar disso e nunca vi ninguém a declarar o que quer que fosse. Das farmacêuticas sim, e mesmo assim há tanta aldrabice... Mas pronto, isto só para dizer que o que gostamos mesmo de receber é comida. Ainda na semana passada o meu marido chegou cá a casa com um bolo inteiro e foi o delírio Era toda manienta com comida que não sabia de onde vinha, passou-me depressa no campo isso xD
Nunca tinha ouvido falar disso. Por acaso nunca ninguém me ofereceu um carro, mas se acontecer já sei que não é para aceitar

Não queria dizer " não se pode aceitar seja o que for", dá uma ideia errada esta frase 🤦 Queria dizer que não se pode aceitar tudo o que se quiser...que há limites.
MisaL escreveu:Claro que sim, não dúvido que seja assim convosco e com a maior parte dos médicos no país, e ninguém vai andar a oferecer carros e casas aos seus médicos 😄
Só estava a dizer que está regulamentado, não é ético e não se pode aceitar seja o que for e inclui qualquer pessoa, doentes também.Joana123 escreveu:
MisaL escreveu:Existe algo que impeça, Joana, está regulamentado para funções públicas, até 150€ (o que já acho bastante, mas se for um ato pontual, pode não ser exagerado), e acredito que para os privados também esteja. Se assim já é o que é, se fosse legal cada um receber o que quisesse...ia ser bonito.
Joana123 escreveu:
CatarinaDN escreveu:O meu pai, agora reformado, era médico e recebia muitas lembranças de doentes, especialmente na altura do Natal.
Nunca foi algo com muito valor... Acho (acho - não tenho a certeza) que há princípios éticos que não os deixam aceitar coisas de grande valor.
Muitas vezes eram chocolates, garrafas, bens hortícolas que os doentes tinham nas suas hortas, ou peixes e marisco (ele atendeu muitos pescadores e familiares de pescadores).
Lembro-me de uma doente em particular, quando eu era pequena, que teve uma doença muito grave... Dela ( e da família) chegou a receber um pequeno quadro com um bordado e um outro com uma gravação a laser.
Ou seja, tanto quanto sei, eles podem aceitar prendas, mas tudo na base do simbólico... Nada de muito extravagante ou caro.Na verdade não há nada que nos impeça de receber prendas caras. Uma vez tive uma mãe que me ofereceu uma pulseira de ouro, não há nada que nos diga que não podemos aceitar e acharia até insultuoso recusar um presente (e não era pelo valor, porque nem era muito o meu género a prenda).
Dito isto, cá em casa o que gostamos mesmo de receber são coisas caseiras! Vivemos no campo, e é sempre uma felicidade receber limões dos doentes, ou mel que eles produzem, ou favas, ovos, o que quer que seja. Recebemos imenso vinho (estou sempre a escoar para amigos). Aos meus obstetras ofereci bolos feitos por mim e um livro de um autor que sabia que a minha última obstetra gostava porque uma vez falámos dissoDa indústria acredito que sim (não recebo prendas, sou de uma especialidade pobrezinha), mas dos utentes? Nem sei como se fiscalizaria uma coisa dessas, nunca ouvi falar disso e nunca vi ninguém a declarar o que quer que fosse. Das farmacêuticas sim, e mesmo assim há tanta aldrabice... Mas pronto, isto só para dizer que o que gostamos mesmo de receber é comida. Ainda na semana passada o meu marido chegou cá a casa com um bolo inteiro e foi o delírio Era toda manienta com comida que não sabia de onde vinha, passou-me depressa no campo isso xD
Nunca tinha ouvido falar disso. Por acaso nunca ninguém me ofereceu um carro, mas se acontecer já sei que não é para aceitar