Gravidez e medicação para a depresão e ansiedade são totalmente incompatíveis? | Page 58 | De Mãe para Mãe

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Gravidez e medicação para a depresão e ansiedade são totalmente incompatíveis?

Seg, 19/07/2010 - 13:05
Ginecologia e obstetricia
MariaLu2010 offline

Boa tarde, o meu nome é Maria e sofro de crises de ansiedade/pânico há cerca de 10 anos. Ao longo deste tempo sempre tive acompanhamento psiquiátrico (tomava alprazolam e efexor e sempre que estava medicada, conseguia estabilizar os ataques de pânico).

Paralelamente, comecei a fazer psicoterapia que, apesar de ajudar, até agora não foi o suficiente para uma remissão total do problema, que parece voltar sempre que interrompo a medicação.

Neste momento estou a pensar engravidar e tenho muito medo de não conseguir evitar tomar medicação (continuo a tomar meio alprazolam 0.5 à noite).

A minha pergunta, já que existem inúmeras opiniões divergentes que me deixam confusa, é a seguinte: a gravidez e este tipo de medicação (anti-depressivo e/ou ansiolítio) são totalmente incompatíveis?

Assim, sendo, alguém que sofra deste distúrbio do pânico não poderá equacionar a hipótese de ser mãe?

Agradeço desde já a sua resposta.

Melhores cumprimentos,
Maria

Marcela Forjaz

Boa noite!
Seria muito injusto que mulheres com patologia do fôro psiquiátrico se vissem por isso privadas de construir o seu núcleo familiar e deixassem de cumprir algo que as deixaria mais realizadas.
Depressão e ansiedade são quase a epidemia do século, não devem ser ignoradas ou desvalorizadas e precisam de tratamento. E o tratamento pode curar. A grávida ideal é a mulher saudável que não toma qualquer medicação. No entanto, nos nossos dias isso é quase impossível e no caso da depressão e ansiedade muitas vezes não é viável esperar pelo fim da terapêutica para prosseguir a vida, nomeadamente um projecto de ter filhos.
Assim, há alguns medicamentos usados nestes casos que podem cursar com uma gravidez normal, com um normal desenvolvimento do feto. O que há a fazer é manter acompanhamento psiquiátrico, haver comunicação entre o GO e o psiquatra, para em primeiro lugar adaptar a medicação à nova situação, acompanhar a forma como a grávida vive a sua gravidez e como isso influencia a patologia existente, e apoiá-la no pós-parto porque geralmente é mais susceptível de fazer a chamada depressão pós-parto.
Há patologias psiquiátricas mais graves e necessitando de terapêutica com mais riscos para o feto e para a qual não há alternativas mais inócuas; nesses casos tem-se sempre que pesar de um lado os benefícios e do outro os riscos e acredite que as decisões são sempre bem ponderadas. Mas o que será melhor para o bebé, nestes casos? Ao nascer encontrar uma mãe equilibrada e preparada para o receber, ou uma mãe em fase de descontrolo e incapaz de cuidar do filho? Nestes casos mais "pesados" há riscos mas são sempre medidos, calculados, e sobretudo mantem-se uma vigilância mais apertada.
Bom, tudo isto para lhe explicar que a medicação para a depressão e ansiedade pode quase equivaler à de uma constipação, quando comparada com a terapêutica para uma patologia psiquiátrica mais grave que seria equivalente...a uma gripe complicada de pneumonia! São coisas que acontecem, certo?...E a sua GO lá estará para a acompanhar e decidir o que será melhor!
Espero que corra tudo bem consigo!

Mais perguntas

Ginecologia e obstetricia
vespada offline

Boa tarde Drª,
Estou a amamentar em exclusivo a minha bebé de 2 meses e desde ontem que me apareceu a menstruação.
Tenho tido dores nas relações sexuais, por isso fiz 6 dias de tratamento com Ovestin e Ginix plus. Será que foram os cremes vaginais que fizeram com que a menstruação aparecesse?

Em simultâneo, parece que tenho menos leite e a minha bebé fica com fome. O Ovestin inibe a produção de leite materno?

Estou tão preocupada, pois queria muito continuar a amamentar..

Muito obrigada.
Vera espada

Qua, 24/11/2010 - 17:58
Ginecologia e obstetricia
Siri offline

Olha, olha quem é a Dra?

Era só para lhe mandar um beijinho, Dra Marcela!

Seg, 22/11/2010 - 12:21
Ginecologia e obstetricia
Paula FCR offline

Bom dia,

Tive o bebé no dia 20 de Outubro, foi cesariana pois estava pélvica. No entanto perguntei às enfermeiras da MAC se deveria usar cinta pós-parto e disseram que não( para passado 1 mês fazer ginástica pós parto). Mas todas as mulheres da família dizem que devo usar uma.

Confesso que já não as posso ouvir...eheheheheeheh.....no entanto gostaria de saber a sua opinião.

Obrigada.

Ter, 23/11/2010 - 22:10
Ginecologia e obstetricia
AnaR. offline

olá boa noite, poderia-me explicar o que é o colostro?

grata pela atenção

AnaR.

Seg, 15/11/2010 - 14:04
Ginecologia e obstetricia
Sweetliljojo offline

Boa Tarde Dr.ª!

Tive uma gravidez saudável até que às 39 semanas tive uma pré-eclâmpsia grave. Qual a probabilidade de voltar a acontecer numa segunda gravidez?

Alguns cuidados a tomar?

Obrigada pela sua ajuda!

Ter, 16/11/2010 - 17:57
Ginecologia e obstetricia
Ana Pimenta offline

Boa tarde,

Embora tenha feito as contrações do períneo, o meu ficou muito "relaxado", quando me sento fica tipo uma bola, e quando namoro certas posições causam dor; mas o pior é que sempre que riu muito, espirro ou tusso tenho incontinência urinária, e como estou com alergias neste momento tenho de usar penso de incontinência...

Já fiz uma eco com sonda e disseram que estava tudo bem, mas não está porque penso que estas situações não são normais.

Por isso pergunto qual o exame médico que devo fazer e que especialidade procurar?

Obrigada

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