Depressão/Ansiedade | Page 7 | De Mãe para Mãe

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Depressão/Ansiedade

Qui, 10/09/2015 - 11:40
Psicologia
ihfonseca offline

Olá
Recorri aqui ao forum porque preciso mesmo muito de ajuda.
Tenho um lindo menino de 9 meses, que é a luz da minha vida. Nunca foi um bebé chorão nem dificil. Pode-se dizer que é o sonho de qualquer mãe.

O meu problema começou desde há alguns meses para cá. Comecei a sofrer de insónias e a ter ataques de ansiedade (coração a bater a mil). Passei noites em claro e só melhorava ao fim de semana, pois conseguia relaxar um pouco.
Só que o meu problema agravou-se desde há uma semana para cá. Acordo ansiosa, à noite tenho medo de me deitar porque já prevejo que não vou dormir.... Enfim, sinto que estou a desperdiçar a minha vida com estes problemas.
Consultei esta semana uma psiquiatra, que me passou um ansiolitico/antidepressivo e 2 calmantes (um de manhã e outro à noite).
Queria saber se a medicação normalmente demora muito tempo até começar a sentir os efeitos? Tomo Lorazepam 1mg de manhã, o 2.5mg à noite e 50mg de
Setralina.

Agradeço todo o apoio, pois não quero afundar-me mais nisto.

Obrigada,

Joana Prudêncio

Boa tarde,
Normalmente a medicação Psiquiátrica demora no mínimo 2 semanas para iniciar o efeito desejado (dependendo da fisiologia e metabolismo de cada um) sendo o seu objectivo a estabilização da paciente, o que lhe vai permitir criar o espaço emocional suficiente para que possa reorganizar-se. Associada à medicação, deve sempre considerar-se iniciar uma Psicoterapia para que possa ser ajudada no processo de trabalhar as questões que lhe estão a causar essa instabilidade.
Pedir ajuda nem sempre é fácil e portanto, conseguir dar esse pequeno grande passo, é meio caminho andado para a recuperação. Ou seja, com essa capacidade, garanto-lhe que não se afunda. Olhe um pouco para si e tente perceber o que está errado. É importante tentar adoptar um estilo de vida saudável, faça exercício, tenha uma boa alimentação (comer várias vezes ao dia, alimentos saudáveis, e beber muita água) e regularize os ritmos de sono: não se force, por exemplo, a ficar às voltas na cama a tentar dormir porque quanto mais tenta menos consegue. Crie um ritual de adormecimento que funcione consigo (ler, ver televisão, ouvir música relaxante, tomar um banho morno ou beber um chá calmante, por exemplo). Esteja atenta ao que o seu corpo lhe diz. Arranje um escape que lhe permita sair da rotina. Parece-me que encontra alguns momentos de tranquilidade ao fim-de-semana que lhe permitem relaxar. Aproveite-os, prolongue-os, multiplique-os! Não está a desperdiçar a sua vida…apenas está a precisar de um tempo para se reestruturar! Todos precisamos de tempos a tempos! Acredite, force-se a ir mais além pelo seu pequenito e essencialmente por si. E estamos cá para a apoiar no que necessitar. Felicidades!

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Psicologia
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Bom dia. Antes de mais quero felicitar-vos pelo site, mais que 5*! É tão bom termos alguma dúvida, medo, ou alegria e podermos vir aqui partilhar tudo e trocar ideias. Sorriso
Passando à minha questão, o que se passa é que desde do Verão do ano passado, devido a um assunto familiar, comecei a ter ataques de pânico. Sempre fui uma pessoa muito ansiosa, mas após o que se sucedeu (em que pensei que iria perder um familiar) comecei a ter bastantes enjoos, vómitos, diarreia, enfim, sentia-me mesmo bastante mal. Fui a um monte de médicos, estive uma data de tempo de baixa, e nada. Até que um me disse que era tudo sistema nervoso - ataques de pânico - e apenas me receitou antidepressivos e ansioliticos. Como nunca os quis tomar procurei um psicólogo e comecei a fazer terapia uma vez por semana, isso durou até final de 2014, mas também pouco ou nada ajudou, ajudou sim a ficar um pouco mal a nível financeiro. Após ver que já não estava a aguentar mais esta situação ele perguntou-me se estaria disposta a ir a um psiquiatra de forma a poder obter alguma medicação que me ajudasse a superar isto, aceitei mas após saber o preço de uma consulta de psiquiatria optei por ir ao meu médico de família, levei a análise psicológica e o meu médico, que diga-se foi o melhor médico que encontrei até hoje, e me receitou uma dose muito baixa, acho que mais psicológica não sei, para acalmar os meus sintomas: 2.5ml de fluoxetina ao peq. almoço com 1/4 de Victan, mais 1/4 de victan ao jantar. Ou seja, nem um comprimido chegava a tomar por dia, e a verdade é que os sintomas desapareceram e comecei a conseguir levar a minha vida super bem novamente. Antes de recorrer ao meu médico já tinha decidido que iria deixar o psicólogo, pois esse encargo financeiro estava a tornar-se insuportável, e não consegui ver melhoras: quando parecia que iríamos chegar a algum lado ele sempre "encontrava" algo para voltarmos para trás... Enfim.... O meu médico receitou-me esse tratamento durante 3 meses, após isso fiz um mês de desmame, que correu muito bem, mas uma semana após parar o desmame comecei com enjoos novamente e um medo enorme de voltar a entrar de baixa e não conseguir fazer o meu trabalho... E lá voltei a ele. Como trabalho bastante de março a novembro, praticamente sem folgas e bastantes horas ao dia, ele me disse que não seria a altura indicada para deixar a medicação, e que voltaríamos a tentar novamente em outubro. O que se passou entretanto é que engravidei, e neste momento estou grávida de +-5 semanas. Mal soube que estava grávida, há mais ou menos 2 semanas, deixei logo a medicação, assim, de um dia para o outro e sem desmame. Fui logo falar com o meu médico, inicialmente ele disse que iríamos começar o desmame, mas eu disse-lhe que nesse dia já não tinha tomado a medicação, perguntou-me como me sentia, ao que respondi com a verdade "Óptima!" e ele disse que assim iríamos tentar deixar já a medicação, e depois logo se via (apesar de que se continuasse não seria muito grave pois a placenta tinha uma enorme capacidade de não deixar passar a medicação para o bebé... ?!). Começou tudo bem, mas agora, que vai fazer 2 semanas 2ª feira que estou sem tomar medicação, comecei a estar bastante enjoada... Falei com ele mas ele disse-me que era um enjoo bom: ou seja, da gravidez. Acalmei, mas ontem à noite parece que o pânico e ansiedade iam-se instalar. Só me apetecia vomitar, mas não o fiz, e o estômago doía-me bastante (algo muito habitual no inicio e no decorrer dos meus ataques de pânico anteriores). Tentei acalmar e dormi. Mas hoje acordei e não me sinto nada bem: estou super enjoada, só me apetece vomitar, e às vezes sinto um friozinho, ora um calor, e só me apetece chorar com medo que tudo volte novamente e que tenha que tomar medicação e que esta faça mal ao meu bebé. Depois deste testamento, que peço desculpa, queria a vossa opinião, se isto será meramente psicológico, da gravidez, ou a ansiedade e o pânico a instalarem-se novamente? Não deveria ter deixado assim a medicação, seria mais benéfico a tomar ou faria mal ao meu bebé? Ou a dose era tão pouca que não iria fazer estes sintomas que tenho?! Tenho consulta com o meu GO 4ª feira mas entretanto não sei o que fazer... Tenho medo que a ansiedade se instale mesmo e que faça mal ao meu bebé.... Desde já agradeço imenso a atenção, e mais uma vez peço desculpa por este testamento... Obrigada!

Sex, 11/09/2015 - 15:06
Psicologia
Clara1993 offline

Bom dia !
Tenho 21 anos e namoro há 1 ano e 9 meses. Ele tem 26 anos.
Descobri há 3 dias que estou grávida de 7 semanas, porém não sei se tenho ou não o bebê. Contei para o meu namorado e ele quer ter, e está tranquilo.

Eu trabalho em loja de shopping na qual se ganha pouco e trabalha muito, inclusive feriados e finais de semana. Ele trabalha como cozinheiro, trabalha-se mais ainda e ganha-se menos ainda.

Não temos casa, carro, móveis, e muito menos condições financeiras para ter esse filho. Não sei o que fazer porque não temos nenhum tipo de condições. Estou desesperada, com medo, triste e não sei o que fazer.

Por causa do horário puxado dos shoppings não sei se conseguirei trabalhar até o final da gestação, e muito menos após ganhar o bebê. Precisarei sair do emprego e ele sozinho não conseguirá manter nós três. Ele ganha muito pouco e não conseguiria nem pagar um aluguel de um apartamento decente pra gente. Nem a prestação de um carro, contas, comida, etc.

Penso que talvez a melhor saída, e mais sensata seria a de um aborto. Sei que a criança é somente um anjinho que não tem culpa de nada, porém a vida já é muito difícil e não quero que venha sem que eu possa dar boas condições de vida à ele.

Bom estou muito em dúvida do que fazer, mas acho que nesse momento devo agir com a razão e não com o coração.

Me ajudem, por favor.

Qua, 09/09/2015 - 11:12
Psicologia
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Gostaria de saber se o facto de ter tido um bebé prematuro nascido ás 35 semanas (1 mês internado a aprender a comer sozinho sem sonda), com 2 internamentos aos 2 meses por engasgamento, e por excesso de proteção que teve posteriormente, poderá de alguma forma levar a atrasos no desenvolvimento. Tem 15 meses, só agora está a começar a dar os primeiros passos, apenas diz mamã e papá mas sem intenção, balbucia muito, palavras de 3 silabas imensas.. mas parece-me pouco desenvolvimdo cognitivamente. esteve sempre com a avó em que o estímulo nunca foi muito porque ela é meio doente. entrou na escola esta semana. Isto poder ser um motivo para este atraso cognitivo? Já fui a 2 médicos que desvalorizaram e acharam que é falta de estímulo, mas continuo preocupada e com muitas duvidas.
Obrigada

Ter, 08/09/2015 - 15:19
Psicologia
Kristal Moura offline

Boa tarde,
Sou mamã de uma princesa linda de 4 anos... tenho 27. Nos primeiros dois anos como me separei mal ela nasceu e tive que lutar para lhe dar o que ela precisava sozinha nunca tive muito tempo para pensar se estaria a ter algum problema psicologico ou não, o instinto de sobrevivência falou mais alto, acho. Mas depois do seu 3º aniversário tudo mudou. Adicionando coisas da vida que me correram bastante mal, acho que comecei a sentir a minha cabeça a abrandar de uma forma assustadora. Tenho muita consciência do meu eu interior e por isso é que sinto que algo não está bem. Comecei a não me importar. Há dias que não quero sequer sair da cama e que se não fosse a minha mãe a cuidar da pequena.. irrito me e choro facilmente. Sinto me derrotada, sem vontade de mexer um dedo, chego a não sentir nada e a pensar que o melhor seria entregá-la ao pai e que seria melhor para ela. Não tenho muito apoio nesta questão, a minha mãe e irmã não compreendem e julgam, eu também não consigo explicar.. só queria estar bem, normal, olho para trás e não encontro em mim aquela mulher que lutou pela filha e para lhe poder dar o que precisava sem nunca baixar os braços. Isto pode ser depressão pós parto de uma forma tardia?
Obrigada

Sex, 31/07/2015 - 09:26
Psicologia
offline

Bom dia.
Antes de mais quero agradecer a todas a pessoas que fazem com que este site seja possível, desde as actualizações constante até ao psicólogos que nesta altura da crise se disponibilizam para ajudar de forma gratuita.
Um muito obrigado a todos.
Tenho 23 anos, sou casada, estou grávida e não podia estar mais feliz, mas o problema é que o meu marido recebe o ordenado minimo e eu estou pelo fundo de desemprego a receber 380 euros.
Acho que está bem visível o drama psicológico que enfrento.
O aborto está fora de questão, pode ser inconsciente da minha parte não o querer fazer visto que a situação não é a mais propícia, mas a partir do momento em que sentimos o corpo a mudar já sabemos o "peso" que têm um feijãozinho no nosso coração.
Sinceramente nem quero fazer nenhuma pergunta apenas tive a necessidade de desabafar com alguém que não me conhecesse e que tivesse a coragem de me dizer de verdade o que eu vou ter de enfrentar.
Obrigada .

Qui, 09/07/2015 - 00:39
Psicologia
patriciarocha offline

Olá!
A minha história é longa, mas eu vou diminui-la ao máximo que conseguir…
Sou mãe de um casal com 5 e 3 anos. Quando me separei do pai deles o rapaz, que é o mais novo, tinha 15 dias e a Lara 2 anos.
Durante o que se seguiu, ele sempre foi um pai presente. Estava quando queria com eles, pagava a pensão, etc. Entretanto, de um dia para o outro, foi embora para a terra dele e nunca mais o vimos. Ainda ligou umas vezes mas agora já se passaram 2 anos e nem uma notícia.
Já recebo o fundo de garantia de menores, mas nem o tribunal o conseguiu encontrar.
A minha preocupação são os meus filhos... A mais velha, por mais tempo que passe, não o esquece e pergunta sempre por ele e eu lá encerro a conversa a dizer que ele está longe na casa da avó, mas o menino vai este ano para o colégio e eu não sei como vou reagir sobre este assunto. Ele nem sabe o que é um pai... Não se lembra dele, já que tinha meses quando se foi embora.
Daqui a nada começa com os ‘porquês’ como a irmã...
O que lhe vou dizer? O que é mais indicado dizer aos dois?
Desde já, muito obrigada!

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