Muito boa tarde,
Tenho 28 anos e por causa de uma trombose venosa profunda que tive em Novembro de 2009 no membro inferior direito, o meu médico de família pediu-me para fazer análises para descobrir o porquê.
Acusou que tenho um défice da proteína S, que provavelmente deu origem à mesma, pelo que desde essa data tomo 2 comprimidos Daflon 500 por dia para evitar a coagulação do sangue.
Fiz mais análises em 2010 e descobriram que sou portadora de hemoglobinopatia S. O meu marido também fez e é portador de hemoglobinopatia C.
Explicaram-nos que poderemos ter um bebé completamente saudável, ou apenas portador da S ou da C, ou então doente de hemoglobinopatia (sendo que neste caso, eu e o meu marido teríamos ambos passado os genes).
Estava grávida de 7 semanas (1ª gravidez e 1º mês de treinos) e abortei na véspera deste Natal, naturalmente sem necessitar de raspagem. Saiu tudo na totalidade.
A minha obstetra informou-me que devido ao meu défice da proteína S, teria de começar a dar injecções de Lovenox na barriga, mas apenas a partir da 8ª semana de gravidez, pois ainda era muito cedo.
Estou a pensar engravidar novamente, mas morro de medo de passar novamente pelo mesmo. Para além do mais também tenho medo que corra tudo bem e que eu e o meu marido tenhamos ambos passado os genes, algo que só se irá saber através de uma amniocentese às 16 semanas (altura em que teríamos de tomar uma decisão relativamente ao futuro da gravidez).
Gostaria de saber como tudo se processa relativamente a uma futura gravidez relativamente às hemoglobinopatias, bem como o grau de fiabilidade da amniocentese e se há hipótese de podermos fazer algo para garantir que o bebé nasça saudável.
Desde já agradeço.
Cumprimentos,
Elisabete.

Olá Elisabete. Não sei bem o que lhe responda, porque pela sua exposição parece-me já completamente esclarecida... Pelo que percebo está bem orientada, está já planeada a terapêutica de suporte para evitar que passe por uma situação idêntica e, quanto ao diagnóstico pré-natal, é absolutamente fiável já que o estudo das hemoglobinopatias é algo já bastante frequente e está mais do que documentado e testado. Quanto a medidas para prevenir, suspeito que também já saberá a minha resposta: não há.Trata-se de um processo aleatório que ocorre aquando da distribuição do vosso material genético pelos zigotos ( espermatozóide e óvulo). É confiar no facto de que as probabiilidades de que o bebé venha a herdar os genes com alterações de ambos os lados é mais remota do que a de ser portador apenas de uma das anomalias...e atirar-se para a frente. A estatística está do seu lado.Felicidades.
Mais perguntas
Boa tarde
Gostaria de saber se posso descolorar os pelos dos braços estando a amamentar.
Obrigada.
Boa noite Exmos. Srs. Drs.,
venho por este meio recorrer novamente a vós na esperança de palavras mais firmes e talvez, mais tranquilizadoras relativamente ao meu assunto. Já vos havia deixado esta mesma questão há umas semanas mas não obtive qualquer resposta, por isso tento novamente a minha sorte!
O meu nome é Cláudia, tenho 31 anos, sou profissional de saúde e desde os 12 anos que sofro de severos ataques de pânico. Os meus ataques de pânico podem surgir repentinamente, como por exemplo, fazerem-me acordar a meio da noite, como podem igualmente ser despoletados por uma situação de stress, que muitas vezes nem necessita de ser extremo. Durante os ataques de pânico, fico com sudorese profusa; bradicardia acentuada na ordem dos 3-4 ciclos por minuto; parestesias nas extremidades que posteriormente resultam em distonias extremas em que mais pareço uma contorcionista, inclusive nos músculos da face; perda de controle de ambos os esfincteres; náuseas; diarreia e prostração severa... posto isto, estou medicada com paroxetina desde os 17 anos...medicação da qual nunca me consegui livrar nem, inclusivamente, substituir por outra menos nociva.
Actualmente estou grávida de 11semanas e 3dias (gravidez não planeada, mas agora desejada) e faço meio comprimido de paroxetina 20mg, portanto 10mg, em dias alternados, e tomo-os sempre após uma boa refeição de forma a que este seja ainda menos absorvido pelo organismo. A verdade é que sei que pertence à classe D segundo a F.D.A., que é teratogénico, essencialmente a nível cardíaco, fora todos os problemas para além destes, que podem provocar no feto em diversos sistemas antes e após o nascimento,etc.
Ter este conhecimento é angustiante e apesar de ter opiniões de 4 clínicos diferentes, nenhum está de acordo com o outro e apenas a minha médica de família está descontraída com a situação, pois tanto a minha médica de psiquiatria, como a minha obstetra e a médica que conheci na consulta de DPN para a qual fui encaminhada, não concordam propriamente com o facto de eu tomar paroxetina, embora acabem por se "render" ao factor risco-benefício...o que a mim não me suscita confiança, não me conforta, não me tranquiliza, pelo contrário...
A questão é que, já tentei o desmame inúmeras vezes ao longo dos últimos oito anos, já tentei, igualmente, a substituição do fármaco e sempre sem sucesso, pois assim que a dose reduz demasiado, os sintomas e os ataques tornam-se mais frequentes, situação que infelizmente estou a experienciar novamente, pois a pressão de não poder tomar o fármaco, mas de também não poder ter um ataque de pânico deste calibre (situação que não controlo), o que pode pôr em risco a própria sobrevivência do feto, é algo que está a afectar-me a cada minuto do dia... Não consigo pensar noutra coisa e tudo o que queria era pelo menos saber de uma gravidez que tivesse sido bem sucedida com paroxetina e sem qualquer efeito nocivo para o bebé...
Antes de saber que estava grávida fazia meio comprimido (10mg) por dia e sabia que se necessitasse podia sempre aumentar a dose, mas quando soube que estava grávida, às 6 semanas, reduzi, sob supervisão da médica de psiquiatria, os mesmos 10mg mas em dias alternados. No entanto, nunca estive com uma dose tão reduzida e além disso, a pressão de saber que não tenho ali aquela muleta do fármaco para poder tomar pelo menos um comprimido inteiro de vez em quando, e que ao mesmo tempo e sem depender do meu controle, também não posso ter um ataque de pânico, está a deixar-me literalmente desesperada. Estou à espera de iniciar (novamente) psicoterapia através do centro de saúde, mas a lista de espera é vasta e já se passaram mais de um mês em que, dia-a-dia a minha situação se agrava mais e, temo, tanto por mim, como especialmente pelo Ser que vem a caminho e que, se realmente sente o que a mãe sente, já está tão precocemente em agonia e sofrimento. Tudo o que eu mais queria era livrar-me deste problema que fez de mim, a partir dos 12 anos uma criança diferente, e que faz agora, aos 31 anos uma grávida também diferente... Sinto que o bebé dentro de mim não está seguro e, pensar que ainda faltam 6 meses e meio até ele vir ao mundo e estar finalmente em segurança, longe do químico do qual a mãe é dependente...é simplesmente desesperante...!
Aguardo ansiosamente com esperança uma resposta/opinião vossa...
Um muito obrigada antecipadamente,
Cláudia C.
Já antes da gravidez tinha muita sensibilidade mamilar, mesmo ao me lavar não suportava o meu próprio toque na zona mamilar. Agora com a gravidez a situaçao piorou. A minha angústia é que gostaria de amamentar, mas se não aguento o meu toque, um bebé a mamar será pior suponho... Como posso resolver o problema? Muito obrigado.
Boa Tarde,
Estou grávida de 30s.Até agora as ecos sempre deram a mesma data prevista de nascimento.Contudo, na última que realizei às 29s e meia, as medidas estavam todas de acordo com o tempo excepto a do perímetro cefálico, que dava um atraso de uma semana. Claro que fiquei preocupada apesar do médico não ter dado muito valor.Tenho motivos de preocupação?
Olá, estou grávida e tenho diabetes tipo 1. Moro na Inglaterra mas estou me mudando com meu marido para o Algarve ( ele é português e vai trabalhar lá) e gostaria de saber os cuidados que a gestante diabética recebe. Obrigada
Estou grávida de 19 semanas e é de gémeos mas ainda não sinto... Até fico preocupada.... Quero muito saber, pois sei que ainda pode ser cedo eheh . Beijinhos obrigada