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Quais os riscos de uma futura gravidez relativamente às hemoglobinopatias?

Qua, 05/01/2011 - 16:21
Ginecologia e obstetricia
Elisabete David offline

Muito boa tarde,

Tenho 28 anos e por causa de uma trombose venosa profunda que tive em Novembro de 2009 no membro inferior direito, o meu médico de família pediu-me para fazer análises para descobrir o porquê.

Acusou que tenho um défice da proteína S, que provavelmente deu origem à mesma, pelo que desde essa data tomo 2 comprimidos Daflon 500 por dia para evitar a coagulação do sangue.
Fiz mais análises em 2010 e descobriram que sou portadora de hemoglobinopatia S. O meu marido também fez e é portador de hemoglobinopatia C.

Explicaram-nos que poderemos ter um bebé completamente saudável, ou apenas portador da S ou da C, ou então doente de hemoglobinopatia (sendo que neste caso, eu e o meu marido teríamos ambos passado os genes).

Estava grávida de 7 semanas (1ª gravidez e 1º mês de treinos) e abortei na véspera deste Natal, naturalmente sem necessitar de raspagem. Saiu tudo na totalidade.
A minha obstetra informou-me que devido ao meu défice da proteína S, teria de começar a dar injecções de Lovenox na barriga, mas apenas a partir da 8ª semana de gravidez, pois ainda era muito cedo.

Estou a pensar engravidar novamente, mas morro de medo de passar novamente pelo mesmo. Para além do mais também tenho medo que corra tudo bem e que eu e o meu marido tenhamos ambos passado os genes, algo que só se irá saber através de uma amniocentese às 16 semanas (altura em que teríamos de tomar uma decisão relativamente ao futuro da gravidez).

Gostaria de saber como tudo se processa relativamente a uma futura gravidez relativamente às hemoglobinopatias, bem como o grau de fiabilidade da amniocentese e se há hipótese de podermos fazer algo para garantir que o bebé nasça saudável.

Desde já agradeço.
Cumprimentos,
Elisabete.

Marcela Forjaz

Olá Elisabete. Não sei bem o que lhe responda, porque pela sua exposição parece-me já completamente esclarecida... Pelo que percebo está bem orientada, está já planeada a terapêutica de suporte para evitar que passe por uma situação idêntica e, quanto ao diagnóstico pré-natal, é absolutamente fiável já que o estudo das hemoglobinopatias é algo já bastante frequente e está mais do que documentado e testado. Quanto a medidas para prevenir, suspeito que também já saberá a minha resposta: não há.Trata-se de um processo aleatório que ocorre aquando da distribuição do vosso material genético pelos zigotos ( espermatozóide e óvulo). É confiar no facto de que as probabiilidades de que o bebé venha a herdar os genes com alterações de ambos os lados é mais remota do que a de ser portador apenas de uma das anomalias...e atirar-se para a frente. A estatística está do seu lado.Felicidades.

Mais perguntas

Ginecologia e obstetricia
marysantoslu offline

Estou grávida de dois meses e descobri só há pouco tempo! Algumas amigas minhas informaram-me que devia procurar um médico para tomar o ácido fólico, quais são os riscos tendo em vista que já tenho dois meses? Tenho medo que o meu bebé tenha algum problema em relação a isto...

Seg, 21/09/2015 - 17:02
Ginecologia e obstetricia
Bárbara1981 offline

Boa tarde,
Gostava de ser esclarecida em relaçao as unhas de gel, durante o 1 trimestre de gravidez.
Será que é prejudicial ou não afeta em nada?
Cumprimentos,
Bárbara Almeida

Qui, 10/09/2015 - 12:32
Ginecologia e obstetricia
Leli Fanti offline

Bom dia!

Uso cocaína há uns 5 anos (por falta de vergonha na cara! confesso) e quero parar para engravidar.

Na gravidez do meu primeiro filho, eu não usava essas coisas. Antes de engravidar eu fumava, porém parei assim que soube do resultado.

Hoje tenho 35 anos, sou pós-graduada e decidi ter outro filho, mas estou com medo devido a idade e ao uso da droga.

Ressalto, que se eu engravidar não usarei a droga, pois tenho consciência dos males que causam ao feto.

Portanto, quero saber quais são as chances, devido a idade e mesmo eu parando de usar a cocaína, de eu gerar um filho com deficiência?....

Aguardo ansiosamente por retorno.

Obrigada!

Ter, 29/09/2015 - 08:26
Ginecologia e obstetricia

Bom dia,

Sou uma mãe com otosclerose bilateral que foi operada em 2014 ao ouvido direito. Correu tudo muito bem e recuperei a audição que tinha perdido. Voltar a ouvir é muito bom. Agora em 2015 pondero voltar a engravidar mas ianda tenho o outro ouvido para operar mas os Otorrinos dizem que é melhor engravidar e depois operar porque a prótese pode descolar no parto normal, o que dizem que é muito pouco provável mas como tenho muito medo de deixar de ouvir.....Queria saber se a Drª. tenho algum conhecimento de mães que voltaram a engravidar com otosclerose.

Sex, 31/07/2015 - 16:26
Ginecologia e obstetricia
kikinhah offline

Boa tarde!
Fui operada a um fibreoadenoma na mama quando tinha 20 anos. Os médicos disseram que foi por tomar a pílula pois tenho massa fibroquistica.
Tenho 27 anos e fui mãe há 1mes, posso tomar a pílula ou é melhor não o fazer? O meu período é irregular.

Seg, 03/08/2015 - 18:52
Ginecologia e obstetricia
carvaaf offline

Boa tarde, será que me podia esclarecer o que é um marcador cromossômico doppler venoso anormal invertido??
Grávida de 34 anos com gravidez com perdas de sangue.
Obrigada

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