Pai vs Mãe | Page 10 | De Mãe para Mãe

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Pai vs Mãe

Sex, 29/04/2016 - 11:17
Psicologia
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Bom dia

Eu e o meu marido não nos entendemos na educação dos miúdos. Especialmente no que toca a tecnologias.
Costumo dizer que as crianças estão sempre alertas. Aprendem rapidamente os comportamentos dos pais e imitam-nos.
Sou muito rígida no que toda a Regras (palavra proibida em minha casa pelo meu marido). Mas tenho sempre uma organização de tudo o que tenho de fazer e apesar de tudo estar escrito e afixado (ementas semanais, data dos testes, etc.) eu defino prioridades mentalmente, entre jantares, banhos e tpc´s. Rotinas atípicas porque todos os dias há coisas diferentes e prioridades diferentes. Mas é inútil ainda assim pois sou a única que me esforço para que o final do dia seja calmo, quer para nós quer para eles. Mas está a ser absolutamente impossível. Sozinha tentei criar uma formula de controlo para que tudo funcionasse melhor, já que sou eu que defino as prioridades e sou eu que as tenho de ajustar diariamente. Retirei todas as tv dos quartos e cozinha, escondi os tablet e comandos das consolas assim como as próprias consolas. Isto porque eu também cedo quando traquejo. Mas as coisas pioraram pois é o próprio pai que passou a usar o tlm ou o tablet na frente das crianças e a hora da refeição, e quando estamos todos juntos na sala, ele é o único que não convive pois está de phones ligados a um dos seus equipamentos. Já tentei falar mas acabamos sempre a discutir. Falei lhe em terapia familiar e gerei uma discussão que nunca tinha presenciado. Peço lhe que leia artigos sobre crianças e como educa-las, como nos devemos comportar enquanto pais, mas ele acha que eu que eu é que estou a criar um problema. Enquanto isso o nosso filho tem muitas negativas e problemas de comportamento. Ele da-lhe tareia pois diz que ele com palavras já não vai lá. O menino detesta a escola e esta prestes a chumbar pela 2 vez. Já foi seguido por psiquiatras e psicólogos. Tomou medicação. Mas acabamos por cessar a medicação já que a psicóloga diagnosticou uma irregularidade afectiva. Já não consigo falar com o menino, pois ele prefere o pai apesar de saber que depois leva tareia, consegue falar com ele e o pai deixa o usar os equipamentos dele ou deixa o estar na sala a ver o que quer enquanto o pai usa os phones. Optei por desistir e ... viro as costas. Não janto e deito me!

Como devo proceder? Perdi as esperanças!

Joana Prudêncio

Boa tarde,
Perder as esperanças é que não. Não é virar costas que faz com que os problemas desapareçam! Em primeiro lugar a relação com o marido tem que ser pensada, principalmente em como encontrar uma via de conversação que funcione. Diz-me que não se entendem relativamente educação das crianças. Mas e em relação ao resto? Também não funciona? Se não e se não o conseguem fazer sozinhos, sem dúvida que poderá ser necessário equacionar ajuda externa…considero a terapia familiar uma boa hipótese. A par disso, podia considerar também uma psicoterapia individual…tentar voltar a encontrar as suas forças e equilíbrio…

Em relação ao menino, tendo esse diagnóstico, é na continuação da terapia que vai conseguir encontrar uma estabilização afectiva, a questão é que muito do trabalho passará pelos pais…e ambos deverão estar disponíveis à mudança. Como penso que saiba, e considerando sempre o melhor para a família, há que trabalhar em equipa na obtenção de soluções, na organização das rotinas e regras, para que não se sinta exausta, perdida, incapaz…e que tudo isso deixe de lhe fazer sentido.
Todos sabemos que as tecnologias entraram nas nossas vidas de uma maneira abrupta, mas estas deverão ser utilizadas com limites, e cabe-nos a nós ensinar às nossas crianças como o fazer. Com coragem e determinação tenho a certeza que encontrarão um rumo mais tranquilo a seguir.

Mais perguntas

Skyflower offline

Bom dia Dra. É o seguinte. Há anos que sofro com dores nas costas constantes as quais sinceramente nem me queixei . Há um ano foi me diagnosticado lombalgia. Lordose. Disco pária degenerativa na lá s1. Hérnia de disco. Há um mês intensificou se com um espasmo na coluna.. na segunda feira fui surpreendida por um espasmo com muita dor.quando me levantei da cama. Liguei para o hospital e mandaram me passar lá. Os exames de sangue estavam bem. Pela manhã notei desinteresse por parte médica e uma insinuação de que eu não tinha absolutamente nada. Decidi voltar para casa pois achei que tomar analgésicos que não melhoraram lá ou em casa seria o mesmo. Meu marido falou com os médicos e disse que tínhamos discussões entre o casal. Tomaram o meu caso como psicológico. Ontem fui ao médico de família que me tratou desrespeitadamente. Não me subscreve a um neurologista. Não me fazem exames raio x. Ressonância magnética. No entender dele tudo não passou de uma simulação minha. Ainda acrescentou que a doença de crohn que o meu marido tem é psicológica.
A minha pergunta é : é possível o meu problema de saúde ser do foro psíquico?
Obrigada

Ter, 29/07/2014 - 22:25
Psicologia
offline

Boa noite,

acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?

Psicologia
jucamamy offline

Boa noite.
Tenho 2 filhos, uma de 18 meses e outro de 5 anos.
Eu e o pai das crianças vamos-nos separar. É uma separação amigável e optamos pela guarda partilhada. A minha dúvida prende-se com qual a melhor altura para contar ao filho mais velho. Sou eu quem vai sair de casa, já em agosto. O menino vai para casa da avo 1 semana para não assistir as mudanças. Estava a pensar contar-lhe quando ele regressar. Mas questiono-me: ele não se vai sentir enganado quando chegar a casa e perceber que fiz as mudanças na ausência dele? Quando falo em mudanças falo em levar algumas coisas lá de casa, inclusive o quarto dele.

Agradeço a sua opinião.
Obrigado
Juca

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