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Quando posso voltar a engravidar?

Sex, 30/07/2010 - 13:36
Ginecologia e obstetricia
rosi.critina offline

Olá Doutora, estou muito triste... minha pequena Gabrielly nasceu de cesariana mas não resistiu. Em menos de 24 horas depois, ela faleceu. Fiz uma cesariana à pressa porque o meu líquido baixou, e estando eu de 36 semanas de gravidez,o meu GO disse que ia dar tudo certo pois ela estava com 2,100 kg. Infelizmente não deu muito certo pois ela nasceu bem mas acabou acontecendo o pior.

Isto aconteceu no dia 18/06/2010 e a minha pergunta é se já posso engravidar de novo?

Estou louca para ter um bebé para aliviar este meu vazio pois era a minha primeira filha. Não aguento mais esperar e não me importo de fazer outra cesariana.

Desde já agradeço o seu conselho...

Marcela Forjaz

Boa tarde,
Imagino a sua tristeza pois passou por uma experiência realmente muito dura. Percebo que esteja ansiosa por ter um bebé nos seus braços, mas por muito que custe deverá esperar algum tempo. Pelo menos 6 meses até engravidar são o mínimo que posso recomendar, sabendo que, se engravidar logo nessa altura, passará por outra cesariana pois não haverá um espaço superior a 2 anos entre os dois partos. Precisará de pelo menos 6 meses para que o seu organismo fique em condições para sustentar e proporcionar umm desenvolvimento saudável a um próximo bebé. E precisará também de algum tempo para fazer o seu luto e confortar-se, na medida do possível, pela sua perda. Perdeu a sua Gabrielly, com quem mantinha já uma relação íntima mesmo na vida intrauterina...terá que viver essa perda, por muito dolorosa que seja, antes de fazer tudo para ter um bebé. Porque quando esse bebé nascer, não apagará a recordação da sua filha, e não será esse novo bebé que vai tornar menos dura a perda. Só o tempo fará isso.
Idealmente, o tempo recomendado entre partos é de 2 anos ( o que já a livrava de uma nova cesariana)...mas obviamente ficará ao seu critério o tempo que deverá esperar.
Muita força e as maiores felicidades!

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Dom, 05/07/2015 - 18:02
Ginecologia e obstetricia

Boa tarde

Gostaria de saber se posso descolorar os pelos dos braços estando a amamentar.
Obrigada.

Seg, 06/07/2015 - 02:18
Ginecologia e obstetricia
cspc83 offline

Boa noite Exmos. Srs. Drs.,

venho por este meio recorrer novamente a vós na esperança de palavras mais firmes e talvez, mais tranquilizadoras relativamente ao meu assunto. Já vos havia deixado esta mesma questão há umas semanas mas não obtive qualquer resposta, por isso tento novamente a minha sorte!
O meu nome é Cláudia, tenho 31 anos, sou profissional de saúde e desde os 12 anos que sofro de severos ataques de pânico. Os meus ataques de pânico podem surgir repentinamente, como por exemplo, fazerem-me acordar a meio da noite, como podem igualmente ser despoletados por uma situação de stress, que muitas vezes nem necessita de ser extremo. Durante os ataques de pânico, fico com sudorese profusa; bradicardia acentuada na ordem dos 3-4 ciclos por minuto; parestesias nas extremidades que posteriormente resultam em distonias extremas em que mais pareço uma contorcionista, inclusive nos músculos da face; perda de controle de ambos os esfincteres; náuseas; diarreia e prostração severa... posto isto, estou medicada com paroxetina desde os 17 anos...medicação da qual nunca me consegui livrar nem, inclusivamente, substituir por outra menos nociva.
Actualmente estou grávida de 11semanas e 3dias (gravidez não planeada, mas agora desejada) e faço meio comprimido de paroxetina 20mg, portanto 10mg, em dias alternados, e tomo-os sempre após uma boa refeição de forma a que este seja ainda menos absorvido pelo organismo. A verdade é que sei que pertence à classe D segundo a F.D.A., que é teratogénico, essencialmente a nível cardíaco, fora todos os problemas para além destes, que podem provocar no feto em diversos sistemas antes e após o nascimento,etc.
Ter este conhecimento é angustiante e apesar de ter opiniões de 4 clínicos diferentes, nenhum está de acordo com o outro e apenas a minha médica de família está descontraída com a situação, pois tanto a minha médica de psiquiatria, como a minha obstetra e a médica que conheci na consulta de DPN para a qual fui encaminhada, não concordam propriamente com o facto de eu tomar paroxetina, embora acabem por se "render" ao factor risco-benefício...o que a mim não me suscita confiança, não me conforta, não me tranquiliza, pelo contrário...
A questão é que, já tentei o desmame inúmeras vezes ao longo dos últimos oito anos, já tentei, igualmente, a substituição do fármaco e sempre sem sucesso, pois assim que a dose reduz demasiado, os sintomas e os ataques tornam-se mais frequentes, situação que infelizmente estou a experienciar novamente, pois a pressão de não poder tomar o fármaco, mas de também não poder ter um ataque de pânico deste calibre (situação que não controlo), o que pode pôr em risco a própria sobrevivência do feto, é algo que está a afectar-me a cada minuto do dia... Não consigo pensar noutra coisa e tudo o que queria era pelo menos saber de uma gravidez que tivesse sido bem sucedida com paroxetina e sem qualquer efeito nocivo para o bebé...
Antes de saber que estava grávida fazia meio comprimido (10mg) por dia e sabia que se necessitasse podia sempre aumentar a dose, mas quando soube que estava grávida, às 6 semanas, reduzi, sob supervisão da médica de psiquiatria, os mesmos 10mg mas em dias alternados. No entanto, nunca estive com uma dose tão reduzida e além disso, a pressão de saber que não tenho ali aquela muleta do fármaco para poder tomar pelo menos um comprimido inteiro de vez em quando, e que ao mesmo tempo e sem depender do meu controle, também não posso ter um ataque de pânico, está a deixar-me literalmente desesperada. Estou à espera de iniciar (novamente) psicoterapia através do centro de saúde, mas a lista de espera é vasta e já se passaram mais de um mês em que, dia-a-dia a minha situação se agrava mais e, temo, tanto por mim, como especialmente pelo Ser que vem a caminho e que, se realmente sente o que a mãe sente, já está tão precocemente em agonia e sofrimento. Tudo o que eu mais queria era livrar-me deste problema que fez de mim, a partir dos 12 anos uma criança diferente, e que faz agora, aos 31 anos uma grávida também diferente... Sinto que o bebé dentro de mim não está seguro e, pensar que ainda faltam 6 meses e meio até ele vir ao mundo e estar finalmente em segurança, longe do químico do qual a mãe é dependente...é simplesmente desesperante...!
Aguardo ansiosamente com esperança uma resposta/opinião vossa...
Um muito obrigada antecipadamente,
Cláudia C.

Sáb, 30/05/2015 - 21:03
Ginecologia e obstetricia
csf offline

Já antes da gravidez tinha muita sensibilidade mamilar, mesmo ao me lavar não suportava o meu próprio toque na zona mamilar. Agora com a gravidez a situaçao piorou. A minha angústia é que gostaria de amamentar, mas se não aguento o meu toque, um bebé a mamar será pior suponho... Como posso resolver o problema? Muito obrigado.

Ter, 02/06/2015 - 15:33
Ginecologia e obstetricia
FilipaLipa offline

Boa Tarde,
Estou grávida de 30s.Até agora as ecos sempre deram a mesma data prevista de nascimento.Contudo, na última que realizei às 29s e meia, as medidas estavam todas de acordo com o tempo excepto a do perímetro cefálico, que dava um atraso de uma semana. Claro que fiquei preocupada apesar do médico não ter dado muito valor.Tenho motivos de preocupação?

Qui, 04/06/2015 - 00:31
Ginecologia e obstetricia

Olá, estou grávida e tenho diabetes tipo 1. Moro na Inglaterra mas estou me mudando com meu marido para o Algarve ( ele é português e vai trabalhar lá) e gostaria de saber os cuidados que a gestante diabética recebe. Obrigada

Ginecologia e obstetricia
Ray2 offline

Estou grávida de 19 semanas e é de gémeos mas ainda não sinto... Até fico preocupada.... Quero muito saber, pois sei que ainda pode ser cedo eheh . Beijinhos obrigada