Dúvidas e culpas sem saber quem sou | De Mãe para Mãe

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Dúvidas e culpas sem saber quem sou

Ter, 21/07/2015 - 15:12
Psicologia
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Boa tarde,
antes de mais queria agradecer a disponibilidade para responderem ao meu pedido de ajuda.
Tenho 25 anos um filho de 26meses e recentemente grávida de 11semanas.
A realidade é que a nivel psicologico a minha vida sempre foi extremamente instavel com variações de humor fortíssimas (a titulo de exemplo tanto num dia haviam pensamentos suicidadas e tentativas de auto infligimento de dor como no outro parecia o melhor dia da minha vida).
Actualmete vivo com o meu companheiro numa relaçao de quase 4anos onde, numa fase inicial estava tudo a correr bastante bem até ao meu primeiro filho nascer. Apartir desse momento tudo o que estava enterrado voltou. Começaram a aparecer ataques de furia e raiva descontrolada. choro constante e falta de apetite sexual extremo.. esta situação dura até aos dias de hoje ou seja a 2 anos. tudo isso começou a degradar a minha relação o que veio agravar ainda mais as crises que começaram a ser constantes a ponto de em certas alturas resultarem de fortes dores no peito e dificuldade em respirar. O meu companheiro esta a chegar a um limite onde lhe é dificil compreender e ajudar e o facto de nao haver relações sexuais piora tudo. a nossa rotina sexual limita-se a 1 acto por semana quando nao se passam duas e a frustração já começa a ser notoria... chego a um ponto que nao me conheço. sempre fui social e activa, com grandes circulos de amigos mas depois no meu intimo e quando estava sozinha caia na escuridão. o pretendo saber é onde procurar ajuda. actualmente penso que tudo passa pela actividade sexual pois quando era activa e regular nao me sentia tao em baixo e o meu companheiro era o primeiro a ajudar-me em alturas mais negras sendo que com a falta da mesma ao longo de 2 anos deixou de haver companheirismo e as coisas estão se a degradar a um ponto muito extremo. que tipo de ajuda preciso? pergunto-me se será uma disfunsão hormonal, se sao disturbios psicologicos ou se é de foro psiquiatrico. nao sem onde procurar ajuda, mas preciso realmente de voltar a dar vida a minha relação para poder controlar os meus fantasmas e cuidar deles.

obrigado do fundo do coração

Joana Prudêncio

Antes de mais, agradeço de coração a confiança em nós, pois acredito que não seja nada fácil ter-se exposto desta maneira, admitir toda essa sua fragilidade. E é surpreendente a sua capacidade de perceber exatamente o que não está tão bem, e isso dá-me confiança numa rápida estabilização. Esse é o primeiro passo para a recuperação!
Agora vamos pensar no que vem a seguir e no seu bem-estar. Em primeiro lugar, penso que será imprescindível procurar ajuda profissional, Já! Procurar o Centro de Saúde ou Hospital, o médico de família, para que a possa medicar, com vista à estabilização dessas flutuações de humor, ou encaminhar para uma consulta de Psiquiatria, e, em simultâneo, procurar um psicólogo com vista a trabalhar esses fantasmas a que se refere.
E entretanto vamos tentar começar a pensar…olhar para a sua relação no tal momento em que a vida lhe parece tranquila, e pensar em como melhorá-la. Pensar nas pequenas coisas, dar valor aos pequenos momentos que a fazem feliz e aproveitar cada um deles com vista à recuperação familiar. Confie nas pessoas que apesar de tudo ainda estão á sua volta e dê-lhes valor. O companheiro…tentem conversar. Tente explicar o que sente, que ele também consiga ver que, neste momento, o essencial é a sua recuperação e que com o tempo também virá o bem-estar da relação e consecutivo apetite sexual, e procurem ajuda para a sua (vossa) recuperação. Se ele continua consigo é porque quer, porque a vossa relação lhe faz sentido. Confie nisso também.
Tente identificar os pequenos sintomas antes dos “ataques de fúria e raiva descontrolada” e tente não deixar exacerbar as sensações. Afaste-se quando se sentir mais instável para se poder acalmar, saindo do conflito.
É tentar, ir tentando… E acredito plenamente que, com ajuda de si mesma, do seu companheiro e família, dos técnicos, que vá conseguir! Acredite em si!!! Eu acredito, com tudo o que me descreveu, que, apesar de talvez não o sentir como tal neste momento, é uma mulher de força, com uma capacidade extraordinária de se levantar, como tem feito até aqui, e acredito que tudo vai correr bem! Acredite também!
Obrigada mais uma vez pela confiança!
Felicidades!!

Mais perguntas

Qui, 29/04/2021 - 21:49
Psicologia
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Boa noite, estou a escrever um pouco “desesperada”... tenho a minha filha que já tem 7anos e ela simplesmente não me obedece, e faz muitas birras, quando lhe dizemos um “não”. Também é muito chorona, chora porque não quer ir dormir , depois porque não se quer levantar , depois porque não quer escovar os dentes , basicamente , tudo é um motivo para chorar , já lhe tentamos explicar que não resolve nada chorar que é melhor encontrar uma solução mas de nada adianta, porque, faz uma crise e depois fica tudo bem, conversamos e ela diz que entende mas depois passados 40m pede alguma coisa e se lhe dizemos que não... acontece o mesmo. Não sei como posso ajudá-la e fazê-la entender que chorar não é uma solução. Muito obrigada desde já

Dom, 21/01/2018 - 12:28
Psicologia
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Boa tarde!
Sofro de depressão e ansiedade mas estava controlada até engravidar. É normal no primeiro trimestre da gravidez a depressão piorar muito mais? Desde as primeiras semanas que a o meu estado psicológico mudou drasticamente para pior sem perceber porquê.. Obrigada!

Sex, 19/01/2018 - 16:28
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Filipa Martins2 offline

Estou grávida e desempregada com uma menina de 3anos. Ela está na creche. Mas como não estou a receber nenhum tipo de subsídio penso em tirá-la de lá e ficar com ela em casa. Pensa que vai ser bom para ela?

Sex, 12/01/2018 - 19:44
Psicologia
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Tenho andado angustiada porque o meu menino sempre que vai ao Centro de Saúde começa a chorar aflito, desde que lhe começamos a tirar a roupa, para ser pesado, auscultado, até irmos embora. Para agravar ainda mais a situação, já somos alvo de troça por parte do pessoal médico, nomeadamente pela médica de família. A última vez que lá foi, uma assistente, entrou pelo gabinete da enfermeira e foi tirar as calças ao meu menino que chorava desalmadamente, porque não as queria tirar. Estava com febre e era preciso dar-lhe um supositório. não me deixaram acalmar o meu filho, entrou aquela pessoa estranha e fiquei envergonhada. A médica de família que me deveria apoiar, ainda troçou da situação, dizendo: " Já soube que tiveram que te vir tirar as calças".
Retrocedendo um pouco na história médica do meu menino, ele já teve alguns problemas de saúde, desde bronquiolites, uma infeçao urinária, isto praticamente assim que nasceu. ele já sofreu e a mãe também. penso que terá uma relação com a atitude dele. não sei o que fazer?

Sáb, 06/01/2018 - 00:41
Psicologia
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Olá eu tenho 18 anos e o meu namorado tem 17 anos. Namoramos à 8 meses mas já fazemos vida de casal. Ele dorme na minha casa ou eu na dele e passamos a vida na casa um do outro.
Ele trabalha e eu também, os dois juntos ganhamos numa média 700€/mês.
Eu sempre quis ser mãe nova mas nunca calhou e agora tou naquela fase de querer juntar me com ele é ter já um filho mas ele diz que não quer só prai daqui a 5 anos no mínimo.
Eu ando a dar em tola com isto na cabeça e não sei o que fazer. Sei que a minha família nem a dele iam gostar mas eu ia e não sei mesmo... o que faço? Obrigada

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Gostaria de saber o que fazer pelo meu filho que continua com 9 anos a caminho dos 10 anos a urinar durante a noite. O pediatra dele já lhe deu comprimidos e nada... ja tentei levanta lo de 3 em 3 horas e muitas das vezes não resolve... ja começo a entrar em desespero. Depois ja evita ir para casa de outras pessoas principalmente do pai para isto não acontecer. O pai infelizmente não entende que é um problema que ultrapassa o filho e eu já não sei o que fazer. Peço ajuda sff

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