Competir pelo amor da minha filha? | Page 10 | De Mãe para Mãe

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Competir pelo amor da minha filha?

Sex, 25/09/2015 - 21:02
Psicologia
Teresaterroa offline

Boa noite sou nova aqui, mas desde já dou os parabéns pelo vosso site. Confesso que nunca me passou pela cabeça interagir no site, mas a vida proporcionou-me isso.
Tenho uma menina de três anos que é o meu tesouro. O pai dela não quer saber dela e ela só pode contar comigo, com a madrinha e com o padrasto dela (com a mana mais nova ainda não pode contar muito).
A madrinha dela ajuda-me em tudo e mais alguma coisa, foi ela quem me apoiou durante toda a gravidez e me deu um tecto onde morar...só que a relação dela comigo é demasiado controladora...Ela é que manda na minha vida, dá palpites, toma decisões e quando não está contente deita-me abaixo, trata-me como se eu fosse um objecto.
A menina ela trata como se fosse filha dela e dá-lhe tudo e a menina costuma ir passar dias a casa dela quando me pede, mas a minha filha está a perder o respeito por mim e pelo padrasto. Ela está a comprar o amor da criança com doces e passeios fazendo com que a menina nem queira vir para casa ter connosco. Estou a chegar ao meu limite. Estou a perder a minha filha. O que faço? Ajudem-me pf.

Joana Prudêncio

Boa tarde Teresa,
Agradecemos desde já as suas palavras. Bem-vinda à nossa comunidade!
Em primeiro lugar, deve focar-se na coisa mais importante de tudo o que me disse: ela é SUA filha, pelo que não vai perdê-la! Mas tem que começar a pensar em tomar as rédeas da situação para que sejam as suas regras a prevalecer.
É muito bom ter alguém de referência, que nos ajude em momentos de necessidade, mas as pessoas que estão na nossa vida têm que ter o respeito suficiente e não invadir demasiado o nosso espaço; e se não têm essa capacidade, temos que ser nós a impor os limites!! Por isso tem que pensar: como é que faz sentido a relação da sua filha com a madrinha e a sua própria relação com ela… Porque, por muito que seja grata pelo que as pessoas fazem por si (e as pessoas deverão fazê-lo porque querem e não com o intuito de obter algo em troca) não pode permitir que ninguém a deite abaixo ou que mande na sua vida! A Teresa tem que ser senhora de si, perceber o seu valor e tudo o que alcançou até hoje pelas suas próprias mãos! Olhe bem para a sua vida e decida…será que já não chega de deixar que alguém a influencie dessa maneira? As regras são as suas! Não estou a dizer que não deixe a menina estar com a Madrinha, a não ser que perceba que está a ter uma influência negativa para ela e consequentemente interferir na vossa harmonia familiar. Os miúdos precisam de estabilidade, previsibilidade (porque é dessa maneira que se sentem seguros) pelo que deverá ser isso que deverá proporcionar à sua filha: rotinas de sono e alimentação (comer e dormir no mesmo espaço, a horas certas), tempos para brincar, quantidade de brinquedos ou bens que possui…. Isso está tudo nas suas mãos decidir. Poderá ir dormir uma noite ou outra fora, passear com outras pessoas, desde que isso não interfira nas suas rotinas diárias. Esta é a sua família, e tudo deve seguir de acordo com o que você (e o companheiro) decidem! É a sua vida, a da sua família e por isso o poder está inteiramente nas suas mãos! Agora, é ter coragem de fazer aquilo que sabe que tem que fazer e dar-se oportunidade de ser muito feliz!!

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Skyflower offline

Bom dia Dra. É o seguinte. Há anos que sofro com dores nas costas constantes as quais sinceramente nem me queixei . Há um ano foi me diagnosticado lombalgia. Lordose. Disco pária degenerativa na lá s1. Hérnia de disco. Há um mês intensificou se com um espasmo na coluna.. na segunda feira fui surpreendida por um espasmo com muita dor.quando me levantei da cama. Liguei para o hospital e mandaram me passar lá. Os exames de sangue estavam bem. Pela manhã notei desinteresse por parte médica e uma insinuação de que eu não tinha absolutamente nada. Decidi voltar para casa pois achei que tomar analgésicos que não melhoraram lá ou em casa seria o mesmo. Meu marido falou com os médicos e disse que tínhamos discussões entre o casal. Tomaram o meu caso como psicológico. Ontem fui ao médico de família que me tratou desrespeitadamente. Não me subscreve a um neurologista. Não me fazem exames raio x. Ressonância magnética. No entender dele tudo não passou de uma simulação minha. Ainda acrescentou que a doença de crohn que o meu marido tem é psicológica.
A minha pergunta é : é possível o meu problema de saúde ser do foro psíquico?
Obrigada

Ter, 29/07/2014 - 22:25
Psicologia
offline

Boa noite,

acho que estou a ficar com depressão na gravidez. Estou com 32 semanas e há uns tempos para cá comecei com crises de choro fácil quando falo de assuntos que um dia me trouxeram problemas que tive de pedir apoio psicologico mas que passaram com uma valeriana. Agora ando com medos, ansiedades e tem dias que so me apetece chorar. Falei com meu médico de familia mas diz que não me pode dar nada que tenho que ultrapassar. Se falo com alguém ca em casa desses medos vão ficar pior que eu e em vez de me ajudar vai ser o caos. De repente tenho medo de ter complicações no parto e não sobreviver. Para ajudar uma prima teve um parto muito complicado ha 15 dias esteve mesmo a morrer devido a uma hemorragia. Parece que é tudo a ajudar.
Sempre que penso nisso choro, choro nunca tive tanto medo de morrer como agora, nem quando tive um acidente e ninguém esperava que reagisse bem. Agora até o fantasma desse dia aparece. Já não sei que fazer...
Minha esperança é que nos proximos dias meu marido vai estar de férias e quando ele esta comigo sinto-me melhor como se ele me protegesse embora eu saiba que isso não está nas maos dele...
Já não sei que fazer isto não faz bem a mim nem ao bébé que foi tão desejado e planeado, agora ate medo de depressão pos parto tenho estou a ficar paranoica...
Haverá alguma forma "segura" de mandar estes "fantasmas " embora e poder viver minha gravidez em paz?

Psicologia
jucamamy offline

Boa noite.
Tenho 2 filhos, uma de 18 meses e outro de 5 anos.
Eu e o pai das crianças vamos-nos separar. É uma separação amigável e optamos pela guarda partilhada. A minha dúvida prende-se com qual a melhor altura para contar ao filho mais velho. Sou eu quem vai sair de casa, já em agosto. O menino vai para casa da avo 1 semana para não assistir as mudanças. Estava a pensar contar-lhe quando ele regressar. Mas questiono-me: ele não se vai sentir enganado quando chegar a casa e perceber que fiz as mudanças na ausência dele? Quando falo em mudanças falo em levar algumas coisas lá de casa, inclusive o quarto dele.

Agradeço a sua opinião.
Obrigado
Juca

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