
Quem por aí é uma aficionada por séries?!
Quando gostamos de uma série, esta torna-se tão familiar, tão nossa, que vivemos cada alegria, desafio ou tristeza da narrativa, como se das nossas vidas se tratasse. É o nosso escape à nossa própria rotina!
Seja para procurar um exemplo a seguir, conselhos de como agir em diferentes ocasiões, encontrar conforto na história de outras pessoas ou, simplesmente, para procurar viver algo diferente daquela que é a nossa realidade, as séries são a desculpa perfeita para juntar o entretenimento à informação. Sim, porque estas narrativas também são um modo de aprendizagem e partilha! 😊
Por isso, este artigo é especialmente dedicado a todas as mães que, na desordem e azáfama do dia a dia, encontram um tempinho para rir, chorar e vibrar junto das suas personagens preferidas! À procura de uma nova “companhia”? Perfeito, deixamos-vos aqui uma lista de séries absolutamente viciantes, sobre o que é ser mãe e os relacionamentos entre pais e filhos.
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Tal Mãe, Tal Filha (2000-2007)
Apesar de já contar com uns aninhos, a comédia dramática norte-americana continua a ser uma referência para todas as mães que procuram retirar alguns ensinamentos sobre como lidar com algumas questões afetas à adolescência.
Retratando a história de Lorelai Gilmore, mãe solteira, e da sua filha Rory, uma adolescente, a série mostra que mais do que uma relação de parentesco, mãe e filha podem ser amigas!
Repleta de altos e baixos, a relação entre as duas personagens é de extrema partilha, cumplicidade, companheirismo, apoio e muito, muito amor.
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Virgem Jane (2014-2019)
Também inserida nos géneros de comédia e drama, esta série conta a história de uma jovem, Jane, muito devota ao catolicismo e que, por isso, jurou permanecer virgem até ao casamento. Ironia do destino, a jovem de 23 anos acaba por, acidentalmente, ser submetida a uma inseminação artificial!
A partir daí, o enredo gira em torno da decisão de manter ou não a criança, como educá-la e preparar o melhor ambiente para a receber. Várias questões ligadas à maternidade e à diferença entre classes sociais são abordadas, de forma muito subtil, engraçada e ligeira.
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Isto Somos Nós (2016)
Esta série é daquelas que não passa sem o pacote de lenços ao lado! Inserida nos géneros de drama romântico, familiar, comédia e tragédia, conta a história da família Pearson, desde pequenos até à vida adulta.
Jack e Rebecca, os pais, e os seus trigémeos Kate, Kevin e Randall mostram-nos como a base familiar, social e cultural em que crescemos influencia, em muito, aquilo que seremos um dia, a nossa personalidade e as nossas escolhas.
De forma soberba e cativante, a série conta-nos a jornada de cada um deles, alegrias, dificuldades, desafios…. É impossível ficar indiferente à intensidade e realidade com que as relações humanas e familiares são retratadas nesta série.
Além da gravidez, maternidade e relações entre pais e filhos, a série aborda ainda outras temáticas muito importantes como a adoção, o alcoolismo, distúrbios alimentares, doenças mentais, racismo, xenofobia, homofobia, violência no namoro, entre outras.
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Uma Família Muito Moderna (2009-2020)
Premiada diversas vezes e filmada em estilo de documentário, a série insere-se no género de comédia e aborda a maternidade de forma muito real!
É-nos apresentado o quotidiano das famílias de Jay Pritchett, da sua filha Claire Dunphy e do seu filho Mitchell Pritchett. Jay é casado com uma mulher colombiana, Gloria, e ajuda-a a educar o seu filho adolescente, Manny. Claire está casada e é mãe de três filhos: Haley, Alex e Luke. Mitchell está casado com Cameron Tucker e, com ele, adotou uma bebé, Lily.
Ao retratar o caos do dia a dia num tom humorístico, são diversos os fatores abordados pela série: relacionamentos familiares e interpessoais, casamento, adolescência, machismo, xenofobia, stress, homossexualidade, adoção e divórcio.
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Supermães (2017)
Esta comédia dramática traz ao ecrã a vida de quatro mães que voltam ao trabalho, no final da licença de maternidade. Assim, as fases da gravidez e do pós-parto ganham destaque, de modo muito divertido!
Kate, Anne, Jenny e Frankie conheceram-se num grupo de mães e experienciam, juntas, as dificuldades de conciliar a vida familiar com um novo bebé, com o trabalho, e as vidas pessoais.
Além da gravidez, pós-parto, depressão, amamentação e mais uma panóplia de assuntos ligados à maternidade, a série mostra-nos também a importância da amizade e apoio mútuo, e do empoderamento da figura feminina, num tom bem real e ligeiro, mas com um toque de humor.
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Maternidade e Desapontamento (2019)
Inserida no género de comédia, a série conta-nos a história de Audrey, uma recém-mãe de uma bebé de dois meses.
De forma muito crua e real, acompanhamos Audrey na sua jornada entre ser mulher, mãe, esposa e profissional ao mesmo tempo. Assim, noites mal dormidas, alterações físicas e emocionais, cansaço extremo, amamentação, incontinência, conflitos conjugais e muitas dúvidas existenciais ganham destaque no ecrã.
Consequência da licença de maternidade, esta mamã decide inscrever-se num grupo de apoio de novas mães onde, inevitavelmente, lida com julgamentos, opiniões e comparações por parte das outras participantes. Mas ninguém é perfeito!
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O meu Sangue (2020)
Portuguesa e transmitida na RTP Play, esta minissérie documental tem como “protagonista” a menstruação das mulheres. O objetivo é o de desmistificar o assunto, para que deixe de ser tabu e visto como algo que gera nojo e repúdio.
Diversas pessoas de todo o país, de todas as idades, juntam-se para falar abertamente e pôr em perspetiva diferentes experiências relativas às várias fases do ciclo menstrual, dores, mitos, transformações do corpo e relações sexuais. O meu Sangue é uma ótima sugestão para um fim de semana em confinamento para todas as mamãs com filhotas, que desta forma lhe irão passar ensinamentos muito, muito valiosos sobre o que é ser mulher.